quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que as mudanças nas cédulas do real foram feitas por segurança contra falsificação e para acompanhar a tendência de outros países. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reforçou a necessidade de atualização tecnológica e disse que, apesar das mudanças, foram preservadas as características das cédulas.

A troca das cédulas antigas pelas novas, segundo Meirelles será feita "naturalmente", de acordo com o desgaste das primeiras. "As duas famílias --a velha e a nova--, vão conviver. Não é necessário que a população vá ao banco trocar as notas", afirmou o presidente do BC.

BC lança nova família de notas do real em tamanhos diferentes; veja


Modelo antigo

Modelo Atual



A nova série de notas entrará em circulação gradualmente até 2012, mas as notas em circulação continuarão a valer até a substituição integral.

"[A mudança] é necessária porque temos que emitir cédulas que sejam mais seguras, que possam evitar procedimentos de falsificação que podem ocorrer com cédulas mais simples", afirmou Mantega. "Estamos emitindo cédulas de ultima geração que são compatíveis com as mais modernas do mundo, como o euro e o dólar".

O presidente do BC afirmou que as novas notas de R$ 50 e R$ 100 serão as primeiras a circular, no primeiro semestre.

"Quando o real foi introduzido, em 1994, isso foi feito de uma forma rápida, portanto o projeto de consolidação e emissão de uma moeda agora com características de longo prazo é natural", afirmou Meirelles.

As novas notas têm impressão superior e elementos de segurança como a marca d'água foram redesenhados de forma a facilitar a identificação pela população e dificultar a falsificação.

Nas notas de R$ 50 e R$ 100 foi incluída uma faixa holográfica com desenhos personalizados por valor o que, de acordo com o BC, é um dos mais sofisticados elementos anti-falsificação existentes.

O projeto das novas cédulas vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central e pela Casa da Moeda do Brasil. As notas atenderão ainda a uma demanda dos deficientes visuais, já que poderão ser identificadas por seus tamanhos diferentes e terão marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às já existentes.

A Casa da Moeda modernizou seu parque fabril para poder produzir as novas moedas. Com isso, de acordo com o Banco Central, o órgão tem tecnologia para imprimir hoje qualquer moeda existente no mundo, incluindo o dólar e o euro.

Mudanças

As novas notas mantiveram as mesmas cores das antigas e os mesmos animais. Os tamanhos serão diferentes, a de R$ 2 é a menor, a de R$ 5 um pouco maior, e assim sucessivamente, a exemplo do euro.

A frente da cédula está visualmente mais limpa, mantida a efígie da República. A cédula ganhou, do lado direito, uma faixa com o valor da nota escrito e, do lado esquerdo, um grafismo com figuras do habitat de cada animal --a nota de R$ 100, por exemplo, que tem uma garoupa no verso, ganhou na frente figuras que remetem ao mar.

No verso, as figuras de animais foram modificadas e estão agora na horizontal. A nota de R$ 50, por exemplo, traz a mesma figura da onça pintada, agora deitada sobre uma pedra.

03/02/2010 - 12h37
Novas cédulas são mais seguras e seguem padrão internacional, diz Mantega
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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Desemprego no País cresce 56% em 10 anos, diz Ipea

Uma publicação inédita do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que será divulgada hoje, mostra que a taxa de desemprego no Brasil cresceu mais do que em outras partes do mundo nos últimos dez anos.

Segundo a publicação, chamada de "Radar Social", o porcentual da população economicamente ativa sem emprego passou de 6,4%, em 1993, para 10%, em 2003, um avanço de 56,2%, enquanto na América Latina cresceu 15,9%, agora está em 8%.

Nos países industrializados, a taxa de desemprego chegou a cair de 8% para 6,8% no mesmo período, enquanto no continente africano se mantém estabilizada em patamares elevados desde a década de 90.

Excluindo esses dois casos, a piora do desemprego é um fenômeno generalizado em todas as regiões em desenvolvimento. Individualmente, o Sudeste Asiático apresenta um aumento da taxa de desemprego até maior do que no Brasil (61,5%), mas se encontra numa situação bem mais confortável do que a do País, pois apenas 6,3% de sua população ativa não consegue trabalho. Esses índices são mais baixos nas demais regiões asiáticas.

Apesar das diferenças metodológicas que existem no cálculo do nível de desemprego em cada país, o Ipea destaca que a taxa brasileira "começa a atingir patamares relativamente elevados para os padrões internacionais". Nas regiões metropolitanas do País, a situação é significativamente pior. Entre 1995 e 2003, a taxa de desemprego cresceu de 7% para 13,9% nos entornos das capitais, com destaque negativo para Salvador, Recife, Rio e São Paulo.

De acordo com o Ipea, o crescimento medíocre da economia brasileira nos últimos 20 anos e o processo de reestruturação produtiva (com destruição de postos de trabalho) estão na raiz do aumento do desemprego. O instituto de pesquisas também destaca outros dois traços marcantes da economia herdada dos anos 90: a informalidade e a queda da renda real.

No caso da informalidade, o porcentual dos sem carteira assinada ou que trabalham por conta própria cresceu de 44,7%, em 1995, para 47,2%, em 2002, recuando para 45,5%, em 2003. De acordo com alguns analistas, lembra o Ipea, o aumento do contingente sem carteira seria explicado pela diminuição da participação da indústria no total da ocupação. "No entanto, os dados mostram que, mesmo na indústria, a proporção de assalariados sem carteira vem se elevando", diz o texto.

O avanço da informalidade, por um lado, e o aumento de expectativa de vida da população, principalmente entre as mulheres, que podem se aposentar com cinco anos a menos do que os homens e estão cada vez ocupando mais espaço no mercado de trabalho, criam delicados problemas para a sustentabilidade do sistema previdenciário, assinala o estudo.

O guia sugere que o caminho tradicional proposto para reverter a informalidade, reformas que "flexibilizam a legislação trabalhista", como passou a ser defendido recentemente pelo governo Lula, pode não ser o mais adequado. "Há estudos que defendem que o Estado aprimore e amplie os mecanismos de proteção do trabalhador, em vez de retirá-los ou flexibilizá-los e, ao mesmo tempo, imprima esforço para estender tais mecanismos aos contingentes informais", assinala o texto.

"Nessa perspectiva, o argumento do peso excessivo dos encargos sociais no custo total da mão-de-obra brasileira não se sustentaria, dado que, de um modo geral, o custo das obrigações associadas ao trabalho é proporcional ao valor dos salário, historicamente baixos no Brasil."

(O Estado de S. Paulo – 01/06/05)



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

São Luís (Maranhão)

São Luís é um município brasileiro, capital do estado do Maranhão, fundada no dia 8 de setembro de 1612. Localiza-se na ilha Upaon-Açu (denominação dada pelos índios Tupinambás significando "Ilha Grande"), no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. De modo semelhante ao que ocorre com Belém do Pará e Vitória do Espírito Santo, habitantes de outros Estados brasileiros certas vezes se referem à cidade como São Luís do Maranhão. Quando em 1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administativas - Estado do Maranhão e Estado do Brasil - São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa.Sendo que em 1737 com a criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão,Belém passa a ser a nova capital.

É a principal cidade da Região Metropolitana Grande São Luís, possui 1.027.098 habitantes[2], após a recontagem solicitada pela prefeitura, sendo a 16º cidade cidade mais populosa do Brasil. São Luís é a única cidade brasileira fundada pelos Franceses (ver França Equinocial), e é uma das três capitais brasileiras localizadas em ilhas (as outras são Florianópolis e Vitória).

De acordo com dados do IBGE possui o 12º maior parque industrial entre as 27 capitais do Brasil [5]. É considerada também em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) uma das melhores cidades para se trabalhar no Brasil[6] [7]. São Luís é a quarta maior cidade da Região Nordeste.È a 13ª maior capital brasileira. Em termos de manifestações culturais é a capital mais rica do Brasil.






História

No local da cidade habitavam nativos de uma aldeia tupinambá até a chegada de franceses em 1612, vindos das cidades francesas de Cancale e Saint-Mailo comandados por Daniel de La Touche Senhor de La Ravardière, que construíram um forte e o nomearam São Luís, em homenagem prestada a Luís IX patrono da França, e ao rei francês da época Luís XIII. Os franceses se aliaram aos tupinambás na resistência aos portugueses e, 3 anos depois, em novembro de 1615, foram expulsos, sob o comando de Jerônimo de Albuquerque, que se tornou o primeiro capitão-mor do Maranhão. A curta estadia francesa e eles não terem construído uma cidade (construíram um forte) traz discussões sobre a fundação de São Luís, se foi feita pelos portugueses ou pelos franceses.Foi fundada no dia 08/09/1612.

São Luís também esteve sob o controle holandês no período de 1641 a 1644. Somente depois desses ataques o governo colonial decidiu fundar o estado do Grão-Pará e Maranhão, independente do resto do país. Nessa época, a economia era baseada na plantação, e depois exportação, de cana-de-açúcar, cacau e tabaco. Conflitos entre as elites por motivos econômicos levariam à Revolta de Beckman.

Pelos idos de 1860, com o início da Guerra Civil Americana, a região passou a fornecer algodão para a Inglaterra. A riqueza proporcionada por essa atividade foi usada para modernizar a cidade, com a chegada de religiosos para lecionar nas suas escolas e a implantação de redes de água e saneamento. A cidade chegou a ser a terceira do país em população, mas no fim do século XIX a agricultura entra em decadência e, desde então, a cidade busca outras atividades para manter-se.



Teatro Artur Azevedo - 1908

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Belíssimas pinturas nas mãos
(fotos encontradas na internet)











 
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