terça-feira, 17 de novembro de 2009

Desemprego no País cresce 56% em 10 anos, diz Ipea

Uma publicação inédita do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que será divulgada hoje, mostra que a taxa de desemprego no Brasil cresceu mais do que em outras partes do mundo nos últimos dez anos.

Segundo a publicação, chamada de "Radar Social", o porcentual da população economicamente ativa sem emprego passou de 6,4%, em 1993, para 10%, em 2003, um avanço de 56,2%, enquanto na América Latina cresceu 15,9%, agora está em 8%.

Nos países industrializados, a taxa de desemprego chegou a cair de 8% para 6,8% no mesmo período, enquanto no continente africano se mantém estabilizada em patamares elevados desde a década de 90.

Excluindo esses dois casos, a piora do desemprego é um fenômeno generalizado em todas as regiões em desenvolvimento. Individualmente, o Sudeste Asiático apresenta um aumento da taxa de desemprego até maior do que no Brasil (61,5%), mas se encontra numa situação bem mais confortável do que a do País, pois apenas 6,3% de sua população ativa não consegue trabalho. Esses índices são mais baixos nas demais regiões asiáticas.

Apesar das diferenças metodológicas que existem no cálculo do nível de desemprego em cada país, o Ipea destaca que a taxa brasileira "começa a atingir patamares relativamente elevados para os padrões internacionais". Nas regiões metropolitanas do País, a situação é significativamente pior. Entre 1995 e 2003, a taxa de desemprego cresceu de 7% para 13,9% nos entornos das capitais, com destaque negativo para Salvador, Recife, Rio e São Paulo.

De acordo com o Ipea, o crescimento medíocre da economia brasileira nos últimos 20 anos e o processo de reestruturação produtiva (com destruição de postos de trabalho) estão na raiz do aumento do desemprego. O instituto de pesquisas também destaca outros dois traços marcantes da economia herdada dos anos 90: a informalidade e a queda da renda real.

No caso da informalidade, o porcentual dos sem carteira assinada ou que trabalham por conta própria cresceu de 44,7%, em 1995, para 47,2%, em 2002, recuando para 45,5%, em 2003. De acordo com alguns analistas, lembra o Ipea, o aumento do contingente sem carteira seria explicado pela diminuição da participação da indústria no total da ocupação. "No entanto, os dados mostram que, mesmo na indústria, a proporção de assalariados sem carteira vem se elevando", diz o texto.

O avanço da informalidade, por um lado, e o aumento de expectativa de vida da população, principalmente entre as mulheres, que podem se aposentar com cinco anos a menos do que os homens e estão cada vez ocupando mais espaço no mercado de trabalho, criam delicados problemas para a sustentabilidade do sistema previdenciário, assinala o estudo.

O guia sugere que o caminho tradicional proposto para reverter a informalidade, reformas que "flexibilizam a legislação trabalhista", como passou a ser defendido recentemente pelo governo Lula, pode não ser o mais adequado. "Há estudos que defendem que o Estado aprimore e amplie os mecanismos de proteção do trabalhador, em vez de retirá-los ou flexibilizá-los e, ao mesmo tempo, imprima esforço para estender tais mecanismos aos contingentes informais", assinala o texto.

"Nessa perspectiva, o argumento do peso excessivo dos encargos sociais no custo total da mão-de-obra brasileira não se sustentaria, dado que, de um modo geral, o custo das obrigações associadas ao trabalho é proporcional ao valor dos salário, historicamente baixos no Brasil."

(O Estado de S. Paulo – 01/06/05)



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

São Luís (Maranhão)

São Luís é um município brasileiro, capital do estado do Maranhão, fundada no dia 8 de setembro de 1612. Localiza-se na ilha Upaon-Açu (denominação dada pelos índios Tupinambás significando "Ilha Grande"), no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. De modo semelhante ao que ocorre com Belém do Pará e Vitória do Espírito Santo, habitantes de outros Estados brasileiros certas vezes se referem à cidade como São Luís do Maranhão. Quando em 1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administativas - Estado do Maranhão e Estado do Brasil - São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa.Sendo que em 1737 com a criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão,Belém passa a ser a nova capital.

É a principal cidade da Região Metropolitana Grande São Luís, possui 1.027.098 habitantes[2], após a recontagem solicitada pela prefeitura, sendo a 16º cidade cidade mais populosa do Brasil. São Luís é a única cidade brasileira fundada pelos Franceses (ver França Equinocial), e é uma das três capitais brasileiras localizadas em ilhas (as outras são Florianópolis e Vitória).

De acordo com dados do IBGE possui o 12º maior parque industrial entre as 27 capitais do Brasil [5]. É considerada também em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) uma das melhores cidades para se trabalhar no Brasil[6] [7]. São Luís é a quarta maior cidade da Região Nordeste.È a 13ª maior capital brasileira. Em termos de manifestações culturais é a capital mais rica do Brasil.






História

No local da cidade habitavam nativos de uma aldeia tupinambá até a chegada de franceses em 1612, vindos das cidades francesas de Cancale e Saint-Mailo comandados por Daniel de La Touche Senhor de La Ravardière, que construíram um forte e o nomearam São Luís, em homenagem prestada a Luís IX patrono da França, e ao rei francês da época Luís XIII. Os franceses se aliaram aos tupinambás na resistência aos portugueses e, 3 anos depois, em novembro de 1615, foram expulsos, sob o comando de Jerônimo de Albuquerque, que se tornou o primeiro capitão-mor do Maranhão. A curta estadia francesa e eles não terem construído uma cidade (construíram um forte) traz discussões sobre a fundação de São Luís, se foi feita pelos portugueses ou pelos franceses.Foi fundada no dia 08/09/1612.

São Luís também esteve sob o controle holandês no período de 1641 a 1644. Somente depois desses ataques o governo colonial decidiu fundar o estado do Grão-Pará e Maranhão, independente do resto do país. Nessa época, a economia era baseada na plantação, e depois exportação, de cana-de-açúcar, cacau e tabaco. Conflitos entre as elites por motivos econômicos levariam à Revolta de Beckman.

Pelos idos de 1860, com o início da Guerra Civil Americana, a região passou a fornecer algodão para a Inglaterra. A riqueza proporcionada por essa atividade foi usada para modernizar a cidade, com a chegada de religiosos para lecionar nas suas escolas e a implantação de redes de água e saneamento. A cidade chegou a ser a terceira do país em população, mas no fim do século XIX a agricultura entra em decadência e, desde então, a cidade busca outras atividades para manter-se.



Teatro Artur Azevedo - 1908

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Belíssimas pinturas nas mãos
(fotos encontradas na internet)











 
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